Foi-se o tempo em que Miami flutuava em nossos imaginários como um pastiche latino em território americano. A cidade cresce, aparece e tem atraído olhares - e goles - do mundo todo.
Para quem "ataca de bartender" em casa, uma receita fácil é tudo o que se deseja. Na ausência de ingredientes importados, complicados, apetrechos específicos e/ou a total falta de talento para fazer o baile com as coqueteleiras, há milhares de possibilidades. Algumas delas, viram clássicos. Outras,...
Quem acompanha o universo dos drinques já sabe: World Class tá logo aí. A "Copa dos bartenders" promovida pela gigante Diageo anunciou nesta terça (16) os 20 semifinalistas da etapa brasileira - que em 2023 consagrou Vitoria Kurihara como a vencedora.
Em uma noite do verão saárico paulistano, caiu a energia do bar. Larga misturador, bailarina, coqueteleira e corre para disjuntores. Voltam as charmosas lâmpadas que iluminam o balcão industrial e as mesinhas, o ar-condicionado - graças - e a ótima música de um dos bares de Luiz Felippe Mascella.
Quando você quer "beber a ásia", o que vem na sua cabeça? Para a enorme maioria o saquê japonês, para alguns uma cerveja (também japonesa), e até uísque. Adivinha? Sim, made in Japan.
Aos bebedores brasileiros, o saquê não é uma bebida exatamente nova. Porém, por mais que a colônia nipônica seja enorme por aqui e a culinária japonesa e suas corruptelas tenham se tornado bastante populares no Brasil, nós ainda não lemos nem a primeira página deste fermentado de muitas histórias.
Esta coluna toma partido e não é segredo para ninguém: manda mais cachaça que tá pouco. Felizmente, não estou sozinha. Nomes pequenos e enormes da indústria estão unidos e sedentos por ela.
Não se deixe enganar pela inicial timidez: Walter Bolinha é bom de papo. Há 25 anos à frente dos coquetéis do Baretto, o icônico bar do grupo Fasano, o paraibano de Areia começa a conversa escondendo o ouro - "não sei dar entrevista".
Assim como nos clichês, há de se acreditar no hype. Se algo está em tanta evidência, é porque tem valor por lá, acredite. Não é diferente quando se fala de bares e bebidas.
Tem dias que a gente se sente/Como quem partiu ou morreu/A gente estancou de repente/Ou foi o mundo então que cresceu/A gente quer ter voz ativa/No nosso destino mandar/Mas eis que chega a roda-viva/E carrega o destino pra lá
Há um mês, conheci um bar aqui em São Paulo que me deixou de cara logo na carta de autorais: repleto de drinques à base de cachaças. Prata, envelhecida, de jambu...eram 10 criações com um dos destilados que eu aprendi a amar na trajetória do jornalismo etílico.
Preparado para o verão de recordes de temperatura, leitor? Do que depender dos drinques, estaremos refrescados. E uma das maiores apostas deste e de outros verões vem em borbulhas.
O Brasil tem a maior comunidade japonesa fora do Japão, viu uma parte da culinária nipônica se popularizar nos anos 90 com as casas de sushi e temakerias e hoje tem explorado novos universos da comida e hospitalidade do Sol Nascente com o hype de izakayas (o chamado "boteco japonês") e os omakase...
Está nas bocas, nos copos, nas listas: a América Latina é "o lugar" para comer e beber em 2023. Se no Brasil e nos vizinhos, por muito tempo, a atenção se voltava ao que acontecia nos Estados Unidos e na Europa, hoje é nosso quintal que faz a gente pensar "por que o mundo todo ainda não conhece...
Atrás das cortinas, um balcão para se aventurar por ingredientes do Brasil ou um salão para tomar seu clássico favorito em paz, sem "palestrinha". Esse lugar existe e um mundo voltou a reconhecê-lo como um dos 100 melhores bares do mundo.
Quem viu "Meia Noite em Paris", de Woody Allen, terminou o filme pensando "para qual época e lugar do mundo eu me transportaria?". Aos que assistiram ao primeiro episódio do reality "Shaking The Bar", a nostalgia de um dos concorrentes foi rebatida com um "o melhor da coquetelaria é agora".
Entre idas e vindas da cerveja artesanal no Brasil (do boom das produções nos anos 2000, da multidão de sommelieres e mestres-cervejeiros que se criou desde então e mesmo nos tempos quietos da pandemia), uma coisa não muda: temos um nome no circuito mundial de cerveja.
Quem acompanha a coluna desde a época da prevalência cervejeira já sabe: estamos de olho e? nos empolgamos quando o tema é BBB (bom bar e bebida). Assim como naquele reality cervejeiro de tempos pré-pandêmicos, um outro promete dar pano pra manga aqui no Siga o Copo: "Shaking The Bar" estreia às...
Quando comecei nos pensares das bebidas, harmonização era uma prática cheia de regras, mistérios, "especialistas". No mundo dos vinhos a conversa se dava há tempos e parecia parada no tempo, na cerveja só se fala em hambúrguer e churrasco, nos destilados a conversa nem existia.
Você lembra quando o Brasil sediou a Copa de 2014? É muito semelhante a muito do que se viu e se sentiu na etapa global do World Class, competição que reuniu 54 bartenders do mundo todo numa semana de desafios promovidos pela gigante das bebidas Diageo.